Não tenho pretensões nenhuma, só escrevo o que quero, quando quero e fim. Nada me define, nada me limita.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Os elos da corrente

Os elos da minha corrente são fracos.
Eu sou o elo que é ruim de quebrar.
O elo paterno é antigo, corroído pela ferrugem.
Quanto mais rígido mais frágil torna-se, estar á ponto de partir.
Os elos da minha corrente são fracos.
Eu sou o elo que é ruim de quebrar.
O elo materno é apático, fragilizado pela fé,
vive rezando por aquele que há de voltar.
Enquanto isso espera...
Os elos da minha corrente são fracos.
Eu sou o elo que é ruim de quebrar.
O elo fraterno é instável, o mais fraco e frágil.
Habita entre a insanidade e a lucidez.
Os elos da minha corrente são fracos.
Eu sou o elo que é ruim de quebrar.
Frio, silencioso e resistente como o aço que há tudo suporta.
Eu sou o elo que os une e por isso carrego o seu peso sobre os ombros.
Eu sou o elo que é ruim de quebrar.