Não tenho pretensões nenhuma, só escrevo o que quero, quando quero e fim. Nada me define, nada me limita.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Pátria que me pariu

O olhar é vazio, sem vida ou esperança, as roupas uns farrapos, o cabelo desgrenhado, 
os pés sujos são da cor do asfalto.
Ele vaga pelas ruas das cidades, tantos lugares para ir e nenhum para chamar de lar.
As pessoas passam por ele e não o vê, tantos corpos, tantos rostos e nenhum para chamar, nenhum para acalentar...  pai, mãe, irmão?
Tinha fome.
Fome de abraço, fome de carinho, fome de atenção.
Sua família são os seus iguais, os excluídos, os esquecidos... 
Assim como ele invisíveis para as pessoas comuns.
Sua pátria mãe gentil o tinha abandonado, seu nome?
Brasil.