Não tenho pretensões nenhuma, só escrevo o que quero, quando quero e fim. Nada me define, nada me limita.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

O poeta e a quimera Devaneios meus

O meu olhar de poeta não consegue ver
Há muito que a vida passa diante de mim sem que eu seja capaz de entender
Quando meu devaneio finalmente chega ao fim
Vejo quanto tempo passou
Perdido entre sombras, vagando á esmo por paragens
Por lugares passei
Onde ficam?
Pessoas conheci
Quem são? Pra onde foram?
Não consigo lembrar.
Enfim, estou aqui novamente, vivo, lúcido, consciente.
Não sei por quanto tempo.
Gosto de sonhar.
Vivo sonhando, durmo para acordar.
As coisas do lado de lá são mais belas ou as daqui é que o são e eu não consigo mais enxergar?
Me pego lembrando, do sorriso da menina, do belo por do sol, das crianças brincando.
Será que já estou sonhando?
Talvez as coisas sejam melhores do lado de lá.
Crio o meu mundo
Reinvento pessoas
Invento novos lugares
Espere!
Não estive aqui semana passada?
Vivo perdido entre dois mundos, o real e o imaginário.


 



3 comentários:

  1. Quanta inspiração! \o/
    Mais um belo post, mais um belo texto.
    (:

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  2. Exílios calados, quimeras que exalamos sós...
    E tudo o que eu criar pra mim vai me abraçar de novo semana que vem ♫

    :D

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  3. :) Amorê gostei muito...

    Mas não desejo que continue assim, pois tenho certezas de que dessa caixinha de surpresas q vc traz na mente...virão txts cada vez mais interessantes. evoluir esse é o caminho.

    XerùH

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