Não tenho pretensões nenhuma, só escrevo o que quero, quando quero e fim. Nada me define, nada me limita.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

A rosa e a vela


Quando a vela apaixonou-se pela rosa, algo inimaginável aconteceu.

Sentia o peito queimar com toda aquela paixão, seu corpo era dominado pelo ardor e seu único pensamento consumia-lhe o cerne.
Trepidava todas as vezes que o vento trazia o aroma da rosa e aflito vivia em utopia, desejando o que nunca poderia ter.

A rosa formosa exalava beleza por todo o lugar, á todos encantava com o seu charme.
Nunca antes fora dominada, repelia-os com os seus espinhos, porém nunca deixava de ser admirada.
Vivia solitária em seu reino de cristal.

Em certa noite escura de outono, as pétalas da rosa começaram á cair.
Ela definhava na escuridão, sozinha e desesperada.
Do breu uma luz surgiu, foi se aproximando... aproximando... aproximando...
Pouco á pouco foi se aconchegando, seu corpo se moldou ao da rosa, suportando os seus espinhos.
E Juntos, foram consumidos no fogo eterno do amor.

Nas noites mais frias e escuras os apaixonados podem jurar que existem espinhos a perfura-lhe o coração e uma chama á iluminá-lo e aquecê-lo.







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