Não tenho pretensões nenhuma, só escrevo o que quero, quando quero e fim. Nada me define, nada me limita.

domingo, 20 de maio de 2012

Pra onde vai?

Nas montanhas de concreto, nas areias do deserto.
Na solidão das cidades, na multidão que vive em cada um.
Somos todos passageiros, frutos do acaso que buscam um caso para poder se encontrar, um laço para se apertar, um calo para reclamar.
Um objetivo definido por outrém.

Livra-se das amarras, parte do porto seguro, desbrava  águas desconhecidas.
Parte sem rumo pela vida.
Não tenha medo de ser segredo, não tenha medo de ser solidão.

Desfazem-se os laços, desatam os nós
Pra onde vão os sonhos quando viram pó?
Pra onde vamos quando queremos ficar só?
Pra onde vai a vontade quando não respiramos mais?
Pra onde vão os discos, os livros, os amigos, as meias de sapato e as tampas de caneta?

Parte sem rumo, guia-te pelas estrelas do firmamento que destino mais bonito que o infinito?


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